Presente dentro do setor de Defesa de Direitos e Apoio à Família, a Economia Criativa se destaca como atividade importante para os familiares de usuários. A atividade consiste em oportunizar para mães, avós, irmãs ou qualquer outro familiar do nosso usuário, oficinas que ensinam, aprimoram, e incentivam o artesanato e o empreendedorismo.
O designer Danilo Barcessat busca pessoas voluntárias para ministrar as oficinas, e também corre atrás de oportunidades para que essas mulheres exponham e vendam seus produtos em feiras. É ele também quem conta como essa história começou: “A Economia Criativa começou a ser praticada na APAE-BH no ano de 2019. A ideia principal da instituição era potencializar as famílias, ou seja, fazer com que esses familiares mudassem a forma como se viam. Com isso, a gente melhoraria a autoestima deles e ainda traria uma oportunidade de melhorar a renda. Em 2021, estendemos o setor da Economia Criativa para o CER IV” Conta.
Tratando cada familiar de forma individual, é possível por meio da prática do artesanato, trabalhar de forma coletiva a autoestima e a autoconfiança dessas mulheres. Segundo ele, isso só é possível porque existe um objetivo comum: “A gente busca a valorização do trabalho. Com isso, a gente tenta (e tem conseguido) dar oportunidade para todas, cada uma dentro da sua realidade de tarefas, de dupla jornada, a gente vai ajustando para potencializar sempre a valorização do trabalho e delas, enquanto mulheres. “Declara.
Com a pandemia, foi criado um grupo de whatsapp chamado “Mulheres Fortes”, com o desejo de manter o grupo de artesãs fortalecidas e trocando experiências durante o período de isolamento. O grupo se fortaleceu tanto, que hoje está no Instagram, como uma vitrine dos trabalhos executados por essas mulheres.
Apesar de ser composta 100% por mulheres artesãs, Danilo explica que isso não é uma regra e que as portas estão abertas para todos familiares de usuários que queiram entrar para o mundo do artesanato e do empreendedorismo: “Independente de ser pai, mãe, avô, avó…Enfim, se é familiar de usuário da APAE BH, ele pode ser inserido na Economia Criativa. Quanto mais somarmos experiências, quanto mais diversidade, melhor. A ideia é trabalhar a autonomia desses familiares, esse é o sentido”. Afirma.
Vale lembrar que a APAE-BH é pioneira na Economia Criativa. Ficou interessado em participar ou quer se voluntariar? Procure o Danilo na sede da APAE BH, ou pelo telefone: 3489-6972