Nossa querida Dolores,

Como presidente, você demonstrou um cuidado e amor incondicional pelas Casas Lares, sempre buscando melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. Sua mente brilhante e visionária as vezes era difícil de acompanhar, pois você estava sempre à frente do seu tempo.

Sua atuação foi fundamental na defesa dos direitos das pessoas com deficiência, e sua colaboração como pessoa e profissional foi imensa. Você defendia as Casas Lares com todo o seu coração, e sua presidência foi marcada por uma liderança inspiradora.

Lembremos da sua paixão pela música, especialmente pela canção “Tocando em Frente” de Almir Sater, que sempre pedia para cantarmos no coral. Foi um prazer homenageá-la com essa música, que agora será eternamente ligada à sua memória.

Dolores, você foi uma das idealizadoras da Banda da Diversidade e acreditava profundamente no poder da arte para transformar vidas. Sua gestão na Apae foi marcada por conquistas históricas.

Toda nossa gratidão por tudo o que você fez por nós. Você será eternamente lembrada como uma verdadeira defensora da inclusão e dos direitos humanos. Descanse em paz, Dolores. Sua memória e legado continuarão a inspirar-nos a lutar por um mundo mais justo e inclusivo.

Sua trajetória foi essencial para mudanças e conquista que reverbera até hoje.

Dolores, especialista em educação especial, ela foi presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE-BH), entidade mais de 60 anos.

Trata-se de Maria Dolores da Cunha Pinto, jornalista, professora e pedagoga, começou a trajetória pela inclusão social das pessoas com deficiência antes de 1970, como professora de alfabetização da Escola Municipal Domiciano Vieira. Lutou pela causa em uma época que falava-se muito pouco sobre as deficiências que prejudicam o aprendizado. Tanto que ela não entendia o porquê de duas alunas não responderem aos estímulos em sala de aula como os demais. Só sossegou quando os diagnósticos foram definidos como síndrome de Down e hipotireoidismo.

Apaixonou-se pela possibilidade de ajudar e não parou mais. Na Secretaria de Estado de Educação, participou do que considera uma das mais importantes conquistas da área: a elaboração da Lei de Apoio às Pessoas com Deficiência, na Constituição de 1988. De lá para cá, comemorou outras vitórias, mas desafios não param de surgir.

Defendia a importância da solidariedade para a sobrevivência da entidade, além de defender um diálogo mais afinado com os órgãos governamentais, principalmente no que diz respeito aos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) e à implementação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Algumas homenagens à Dolores: Nota de pesar: Dolores – APAE BHPostagem da FEAPAES MGNota de pesar: Dolores – APAE Brasil