Quando se fala em deficiência intelectual, grande parte da sociedade não sabe muito bem o que é, como essas pessoas se comportam e nem como agir diante delas. Pensando em estreitar os laços com a instituição e seus usuários, os funcionários da Prosegur e seus familiares tiveram a oportunidade de conviver um pouco com alguns moradores do programa Casa Lar, da APAE-BH. Na ocasião, eles participaram de algumas rotinas dos moradores, como por exemplo: lavar as mãos antes das refeições, servir o almoço, almoçar, etc.
As atividades aconteceram na sede da APAE-BH e foram recheadas de descobertas. Tudo começou com uma palestra ministrada pela Superintendente da APAE-BH, Darci Fioravante, que fez uma apresentação sobre a deficiência intelectual, desde a notícia da deficiência na gravidez, a expectativa sobre o futuro e até os últimos dias de vida dessa pessoa. “É importante ressaltar que a pessoa que nasce com deficiência intelectual precisará de apoio por toda a sua existência. Sabemos que quanto mais cedo os estímulos se iniciarem, melhor será sua qualidade de vida”.
O objetivo da Prosegur com a palestra é sensibilizar os seus funcionários antes das atividades, pois sem essa sensibilização, eles não saberiam como interagir com as pessoas com deficiência intelectual de forma adequada. Em seguida, eles tiveram o primeiro contato com os moradores da Casa Lar, quando foi possível observar a troca de abraços, de sorrisos e muita curiosidade entre todos.
Ao longo da manhã, a diversão ficou por conta das brincadeiras, como o jogo da velha, cujos participantes eram as peças do jogo. Eles orientavam uns aos outros, sempre acompanhados do apoio necessário para que os moradores das Casas Lares pudessem brincar com segurança. A música também fez parte das atividades, convidando todos a dançar.
Programa Casa Lar
O Programa Casa Lar oferece acolhimento para 52 moradores jovens e adultos com deficiência intelectual, cujos vínculos familiares foram rompidos ou fragilizados e que não dispõem de condições de autossustentabilidade e/ou de retaguarda familiar temporária ou permanente. Desde 1997, este programa é desenvolvido pela APAE de Belo Horizonte em parceria com a Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social de Minas Gerais. São 8 Casas Lares inseridas na comunidade, cujos moradores apresentam deficiência intelectual e múltipla e requerem apoios intermitentes, extensivos e generalizados.
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