A PBH promoveu recentemente o “Hackathon: Soluções para a Economia Criativa”, evento online desenvolvido em parceria com a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).
O Hackathon teve como proposta incentivar a criação de soluções inteligentes, inovadoras e tecnológicas para recuperar o setor criativo da capital mineira, no contexto de desafios impostos pela pandemia de Covid-19, uma vez que, segundo destacou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Cláudio Beato, a economia criativa foi um dos setores mais afetados pela pandemia do novo Coronavírus.
O Hackathon mobilizou redes e organismos internacionais, cidades brasileiras e estrangeiras, empresas, profissionais e estudantes de diferentes áreas, para trocarem conhecimento e desenvolverem soluções inovadoras para desafios da economia criativa.
Os participantes do Hackathon desenvolveram ideias inovadoras para as áreas de gastronomia, design e artesanato.
E foi justamente no artesanato desenvolvido pelo grupo de mulheres artesãs que a APAE baseou o seu projeto inscrito. Um projeto que reúne mulheres batalhadoras, criativas e empenhadas em construir, a partir de suas mãos, um dia a dia digno para si e para seus filhos.
O grupo formado pelas mulheres artesãs da APAE-BH é formado por 30 mulheres incríveis e cada uma desenvolve produtos exclusivos e muito bem construídos e acabados. O projeto foi apresentado à PBH pelo designer Danilo Barcessat, da APAE, responsável por reger de forma muito harmoniosa todas as atividades criadas por essas mulheres incríveis.
Danilo apresentou um vídeo contando resumidamente a história de duas artesãs, que mostraram que o artesanato trouxe mudanças na vida familiar e econômica, e que materiais descartados podem se transformar em peças incríveis, que basta técnica, criatividade e muito amor.
“A economia criativa, se tornou minha principal fonte de renda. Mudou minha forma de enxergar as coisas e principalmente o descartável. Tudo se passou a ser reaproveitado”, comenta Alba Cutrim, artesã
“Artesanato nos dá coragem para enfrentar muita coisa. A Economia Criativa veio para nos dar vida”, diz Adriana Mara, artesã.
Esta oportunidade no Hackathon já está gerando frutos. A APAE-BH e o seu setor de Economia Criativa estão ampliando a rede de parceiros, com pessoas interessadas em ofertar cursos para as artesãs, estandes em feiras e espaços de divulgação.