No mês de dezembro a emoção e a gratidão foram os dois sentimentos que mais se destacaram para a APAE-BH. Gratidão pelos serviços prestados às 712 pessoas atendidas pela instituição mais as suas famílias e emoção pelos acontecimentos que marcaram a instituição neste ano de 2017. Gratidão, também foi a palavra/sentimento de destaque para a equipe técnica do programa Casa lar, que desde 2013 leva o Papai Noel para visitar as unidades das Casas Lares dos polos Barreiro e Santa Tereza.

Neste ano, o bom velhinho saiu para visitar os morados do programa no micro ônibus da instituição, todo enfeitado e recheado de presentes. Todos os moradores do Polo Barreiro se reuniram no espaço de convivência existente em uma das casas e aguardavam ansiosos a chegada do Papai Noel. Já na Casa Milionários, estavam os morados do Polo Santa Tereza.( Todos os moradores do polo Santa Tereza reuniram na Casa Lar Santa Tereza)

Roupas, calçados, kits de higiene e lazer foram doados pelos parceiros amigos do programa Casa Lar, que se transformaram em presentes. Flavia Maia, Fonoaudióloga do programa ressaltou, a importância de ações como esta. “Você via a alegria deles, mesmo aqueles que não conseguiam falar, se expressavam com um sorriso, um olhar encantador. Foi lindo”, disse. Os funcionários do programa também foram presenteados.

Para Alina Braga, gerente do programa, o amor que se recebe dos moradores é a compensação de um ano inteiro de trabalho. “Quando chegávamos às Casas, podíamos sentir a alegria deles, foi impossível não se emocionar, eles estavam nós esperando com brilhos nos olhos, e isso, é muito gratificante” e escutar um “Muito obrigada” juntamente com um sorriso e um abraço apertado é a melhor coisa o mundo, ressaltou.

Casas Lares

O programa Casa Lar é um serviço de Acolhimento Institucional para a pessoa com deficiência intelectual. Esse programa é desenvolvido pela APAE de Belo Horizonte desde 1997, em parceria com a Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social de Minas Gerais.  São 52 pessoas com deficiência intelectual e múltipla acolhidas pela instituição, advindas da extinta FEBEM e encaminhados pelo poder público.

Esses moradores com deficiência intelectual e múltipla necessitam de apoios intermitentes, extensivos e generalizados, têm os vínculos familiares rompidos ou fragilizados e não dispõem de condições de auto sustentabilidade e/ou de retaguarda familiar temporária ou permanente. Eles residem em 8 casas inseridas na comunidade.

Matéria postada 26/12/2017 [vc_images_carousel images=”13726,13725,13724,13723,13722,13721,13720,13713,13714,13715,13716,13717,13718,13719″ img_size=”medium”]